quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nem hollywood conseguiria!

Escrevo enquanto acompanho o resgate dos 33 mineiros chilenos que ficaram mais de dois meses a 700 metros de profundidade. É impossível não de envolver com uma história dessas. Acabou de sair o primeiro, ainda faltam 32, o que me dá a certeza de que a noite será longa...

Existe uma frase de senso comum, bem clichê, eu diria, que diz o seguinte: "a arte imita a vida". A sentença me veio a mente hoje. Numa hora dessas, alguma produtora hollywoodiana já prepara um roteiro para o filme que irá abarrotar as salas de cinema sobre a tragédia do deserto do Atacama. Seria possível alguém criar um argumento melhor?!

Quando todo mundo acreditava que os homens estivessem mortos, eis que se descobre que não só estavam todos vivos, mas em boas condições de saúde - já não diria psicológicas, seria demais. Eles sobreviveram por 69 dias literalmente enterrados! Que agonia! Minha claustrofobia não me permite um abraço muito apertado, imagina permanecer por esse tempo todo a 700 metros da superfície?!

Bom, esse foi apenas um desabafo de alguém que ainda de surpreende com alguns feitos da raça humana (para o bem ou para o mal). Só me resta esperar que os 33 saiam bem, que eles aproveitem todos os presentes e glórias que lhe esperam, até porque a fama costuma ser efêmera. A incrível história dos mineiros certamente ficará registrada, seja na memória, em filmes, jornais, livros, meios eletrônicos, enfim, mas eles, os heróis do feito, costumam ser esquecidos no tempo.

Um comentário:

Fellipe disse...

Só nos resta rezar para que o projeto de um possível filme não caia nas mãos de um diretor como o Michael Bay!Já pensou se ele resolve fazer uma sequência dos Transformers, casando-a com a história dos mineiros?O clímax do filme seria a cena em que se revelaria que foi graças à ajuda dos robôs que os mineiros conseguiram sobreviver por tanto tempo debaixo da terra!...o melhor é nem pensarmos numa hipótese dessas, e torcer para que o projeto fique por estas bandas, na Argentina, quem sabe.
Abraço