quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

o tempo fugiu!


É estranho quando o tempo começa a passar tão rápido e perdemos a noção dele. Ele se esvai, some, desaparece. O amanhã já virou hoje, o q programamos pra próxima semana passa sem nos apercebermos e assim vão-se os meses e o ano acaba. Por que a pressa? O ritmo poderia ser mais lento, para que pudessemos ponderar alguns pontos antes de tomar certas atitudes ou decidir se um dia de leitura não é muitas vezes mais produtivo do que um dia de trabalho forçado. Mas o tempo e a urgência de tudo nos assolam, como um castelo de cartas que não podemos impedir que caia ou a areia que escorre por entre os dedos e não adianta tentar conter. Bem, hoje eu quero brincar de parar o tempo. Pelo menos por alguns instantes, fazer de conta que posso dominá-lo. Vou decidir o que quero fazer dele e me demorar o quanto quiser. Não quero pensar no q tenho pra fazer depois e depois e depois e q as 24 horas do dia são poucas para todos os compromissos assumidos. O tempo foge e leva a nossa vida com ele.

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana